quinta-feira, 13 de novembro de 2008

para que não inventassem que dizia

para que não inventassem que dizia


Revoltou-se na ferida devolvida no confundir do lençol, com o arrojo da indiferença lançou-se/
na arena: alucinava;
Seduzida na sua fúria rompia vermelha viva a carne, oxidado simula em cada ímpeto a afectação/
a opaca razão arremessada na contracção do corpo e lastima a secreta ânsia do seu proveito./
Na ébria desidratação alucina sob um aplauso ultrajado,
só, para que não inventassem, a convulsão do tempo, que dizia.

2 comentários:

Helena Figueiredo disse...

Mais um excelente poema.
Anexei o seu blogue aos
meus blogues favoritos.

L.C.

Mapas De Espelho ( Imagem Suzzan Blac) disse...

Obrigada Luís. É uma honra.
Eu ainda não domino a técnica do anexar, mas lá chegarei ...